sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Vivendo e aprendendo - ou não.

E quando eu pensei que o momento em que eu me sentiria mais burra fosse na prova de direção, vem a vida (essa linda), e me mostra que ela ainda vai me chamar de burra muitas vezes ainda...


Na academia, por exemplo. Qual é a dificuldade de se fazer academia?! Esteiras, Bicicletas, aparelhos de tortura chinesa ginástica, dividindo harmoniosamente o espaço com colchonetes azuis da escola e uma parede de espelhos (gente, que fixação é essa com espelhos?! É no teto de quarto de motel, é cobrindo paredes de academias de ginástica/dança, é em qualquer banheiro, é no carro... meu Deus!). Né?! Não é?! Não, não é.


20 minutos de bicicleta. Ah! Qual é, todo mundo pedala pelo menos uma hora, numa boa... 20 minutos depois, eu vejo duas pernas curtas e gordas grossas, mas elas não respondem a nenhum comando do meu cérebro, elas só ficam pedalando e pedalando e pedalando...


30 minutos de esteira. Eu ando mais que isso sossegadamente. Mas não numa subida. E nem a 3,5 quilômetros por hora. Quer dizer, eu não sou ninja de saber minha velocidade média andando, mas tenho certeza que não é 3,5 quilômetro por hora. Porque hoje eu só faltei me jogar no chão após 20 - e não 30 - de esteira. Aí eu parei e fui beber água, mas o meu cérebro já mostrava sinais de deficiência e eu não conseguia apertar o botão do bebedouro... Uma tia me ajudou - Thanks tia. Voltei pra esteira pra fazer mais 10 minutos e... morri.


Antes tivesse morrido. Na verdade, só deitei num colchonete azulzinho pra sessão de tortura chinesa... 60 abdominais, em 3x de 20... Hahahahahahaha!!! Não conseguia contar além do 6, meu cérebro não conseguia contar, impulsionar meu corpo pra frente e administrar a dor ao mesmo tempo... Simplesmente não conseguia... Eu me concentrava nos dois últimos, e por isso devo ter feito umas 90 abdominais - que não devem valer nem 10 de tão "nas coxas" que foram feitas.


Depois um outro exercício que deve ter um nome digno, mas ela não me falou, eu não perguntei e agora não me darei ao trabalho de procurar no google pra por aqui. Mas vou descrevê-lo - pessoas cardíacas (peraí, pensei que cardíaco fosse tudo relacionado ao coração e se todo mundo tem coração... Ah! Ana, para de ser tão chata, por favor?! Obrigada), sensíveis e grávidas (é isso mesmo?!), não leiam o restante do post (não leiam o blog todo e façam um GRANDE favor a si mesmos).


Mãos embaixo do traseiro (bunda, bumbum, nádegas, glúteos, como queiram chamar essa parte do corpo), junte as pernas flexionadas ao corpo - lembre-se, você está deitada(o) - e depois estique-as o máximo que puder, mas sem encostar no chão. Fácil né?! O @#$%&* que é fácil!!! Eu quase chorei nessa hora... Eu olhava pro teto (pensa), olhava pros colchonetes empilhados do meu lado (PENSA), só não olhava pros espelhos pra não ter uma crise de choro/riso (PENSA, ou melhor, NÃO PENSA).


Terminada a aula, a professora diz: "você só está um pouco enferrujada, daqui 3  meses você vai rir de tudo isso!". Ou seja:  3 meses pra eu me recuperar da dor e conseguir dar risada - vai vendo.



E não tem nada a ver com o post,  mas como o blog é meu e eu estou mal, essa música vai me fazer bem.





2 comentários:

renankaiser disse...

UAHUAHAUHAUAHUH' mto mto mto bom!

Mariana Victório disse...

ai Ana....e a ferrugem nem vai embora tão fáceel assim....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk