"I would never change a thing, even if I could." Verso de uma música (muito boa) do Foo Fighters. Sempre me senti assim. Alguns chamam isso de arrogância, que o Dicionário Michaelis (Online) define como: sf (lat arrogantia) Altivez, insolência, orgulho, presunção. Bom, isso eu nunca senti, não dessa forma. Mas quando digo que não mudaria nada na minha vida, é que ter tomado as decisões que eu tomei (boas e ruins), passar pelo que eu passei (alegrias e tristezas), me fez chegar onde eu estou hoje, me fez ser quem eu sou agora. E eu sinceramente me sinto bem comigo mesma, feliz - a despeito da minha insatisfação crônica já citada anteriormente.
Arrependimentos todos temos. Mas que eles nos sirvam de aprendizado. Que continuemos o que deu certo, mudemos o que deu errado. Arrisquemos. O que não adianta é ficar lamentando pelo que passou, como se fosse possível voltar ao passado e mudá-lo. E mesmo que fosse, já pensou o que acarretaria mudar algo do passado?! Se não pensou, pense. E sugiro que assista ao (primeiro) filme "Efeito Borboleta". Nele, o protagonista tem esse poder, de mudar o que aconteceu. Mas toda vez que ele volta e muda, ele vê que todo o futuro (dele e dos que o cercam) muda drasticamente. Paro por aqui pra não soltar nenhum SPOILER. Mas vale a pena. Guardando as devidas proporções, é isso que aconteceria conosco se mudássemos o que já passou. Isso afetaria, não só a nossa vida, mas de todos a nossa volta. Vale a pena?! Acho que não.
Ou seja, não reclame da vida, não viva no passado. Aprenda dele, cresça com ele. Guarde as boas lembranças, só. Porque quem vive de arrependimentos deixa de viver o presente, e se arrependerá muito mais no futuro. Eu não mudaria nada, mesmo se pudesse. Todas as músicas que eu costumava cantar, todas eram boas. A música (Resolve) continua. E vale muito a pena escutá-la - você não vai se arrepender.
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