segunda-feira, 31 de maio de 2010

Drive You Home


It's funny how
Even now
You still support me after all the things that I've done
You're so good to me
Waiting patiently
And isn't it sad that you still have to ask if I care

I never said I was perfect
But I can take you away
Walk on shells tonight
Can't do right tonight
And you can't say a word cause I leap down your throat
So uptight am I
I never said I was perfect
But I can drive you home

I got down on myself
Working too hard
Driving myself to death
Trying to beat up the faults in my head
What a mess I've made
Sure we all make mistakes
But they see me so large
That they think I'm immune to the pain

Walk on shells tonight
Can't do right tonight
And you can't say a word cause I leap down your throat
So uptight am I
I'm praying for a miracle
But I won't hold my breath

I never said I was perfect
But can you take me home







Garbage

terça-feira, 25 de maio de 2010

A Orquídea em meio às rosas...

As figuras são novas, mas a história já é bem antiga: quem nunca se sentiu deslocado no meio dos seus? Quem nunca quis ser diferente do que é, e assim ser igual a todo mundo? Se uma orquídea florescesse em meio a uma roseira, de nada adiantaria saber de sua beleza; ela preferia mil vezes ser mais uma rosa que uma orquídea. As rosas são lindas; são perfumadas. Mas não há mal nenhum em ser orquídea. Pelo contrário, ela é uma das flores favoritas das mulheres (não fiz a estatística, mas quem quiser, pode fazer). Mas uma orquídea nunca será feliz em meio às rosas. O patinho feio só se sentiu em casa quando encontrou seu grupo: os cisnes. Quem seriam os errados dessa história? Os patos e as rosas, que não aceitam alguém diferente em seu meio? O cisne e a orquídea, que não se aceitam da forma que são? Ambos? Seria certo então que cada grupo vivesse isolado, e nunca se relacionasse? Seria o melhor? Eu não sei. Mas me pergunto quantas lindas orquídeas vão murchar por estarem em meio às rosas.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O ser humano é uma ilha...

... em busca de um arquipélago...

Pessoas novas

Não se acorda, um dia, como uma nova pessoa.
Acorda-se sim, com vontade de sê-lo, mas sem oportunidade.
Ou o contrário: com fortes razões, e até circunstâncias, mas sem o mínimo interesse.
O difícil é acordar com os dois: tanto a disposição, como a chance.
E quando isso acontece, podemos acreditar que não acordamos como novas pessoas, mas ao final do dia, iremos dormir com essa sensação...

Quero ser Mulher-Maravilha (ou sobre os heróis que temos - e queremos ser)

A Mulher-Maravilha é a única heroína de que me lembro. Não falo aqui ajudantes de heróis, mesmo aquelas que combatem os crimes (poucas), ou mera coadjuvantes em histórias de outros heróis, mas de uma protagonista de história realmente. Se há outras, são pouco relevantes, e por isso, pouco conhecidas.
Não estou reclamando disso. Pelo contrário. Antes uma heroína do que nenhuma. Não sou uma feminista radical. Aliás, nem me considero feminista. Mas o ponto em que quero chegar é que, uma personagem feita para o público masculino, diz muito sobre a parcela feminina da sociedade hoje.
Fomos criadas brincando de casinha e ganhando Barbies em Natais e Aniversários. E por mais que a Barbie seja hoje atriz / advogada / médica / professora / veterinária entre outras coisas, ela nunca perdeu a figura maternal a que está atrelada. Meninas sempre desejaram ter o Ken para fazer o par com a sua Barbie. Já para os homens, é irrelevante que seus super-heróis tenham pares. Tanto faz se o Clark Kent/Super-homem tem Lois Lane. Tanto é verdade, que com raras exceções, os super-heróis são tipos solteirões, que saem com muitas mulheres, mas não se apegam a nenhuma. Os relacionamentos humanos (inclusive amorosos) são importantes, mas não excenciais. O que realmente importa é salvar o mundo (e principalmente, ser reconhecido por isso).
Mas eis que surge uma super-heroína. Diana, a Mulher-Maravilha, é aquela que, assim como os homens, não veio ser o estepe, o ajudante, ou a primeira dama. Ela veio pra jogar, lutar de igual pra igual, ganhar se possível. Diana vem carregada de mitos gregos, descende deles, mas é principalmente um retrato (ou vislumbre) do que as mulheres se tornaram: independentes, confiantes, pró-ativas. Mas enquanto os super-homens da vida real podem contar com suas "Lois" esperando em casa ao final de um dia cansativo salvando o mundo, Diana não tem a mesma sorte. É uma escolha que ela faz: salvar o mundo, ou ser parte dele e esperar a salvação por parte de seus muitos heróis. Não há homem que aguente ser coadjuvante numa história de ação. Eles aceitam muito bem a mulher como protagonista nas cenas de romance, drama, até um pouco nas de comédia e suspense. Mas ação não; ação é com eles; eles são fortes, são rápidos, espertos, invencíveis, imortais.
Estamos erradas. Queremos controlar todo o mundo. E queremos que eles fiquem quietos, assistam calados a nossa ascenção rumo ao topo do mundo. Nos julgamos muito espertas por ganhar algumas batalhas, mas nos esquecemos que são eles os donos da guerra. Nasceram pra isso. Desde pequenos aprendem a ser estrategistas. Eles brincam com soldadinhos de guerra e bonecos de super-heróis. Nós temos bebês e panelinhas...

Update: uma amiga me lembrou que há também a Mulher-Gavião. Prometo um post sobre ela mais pra frente (vou pesquisar antes).

domingo, 9 de maio de 2010

Get Together


It's an illusion

There's too much confusion


It's an illusion


There's too much confusion



Down, down, down in your heart



Find, find, find the secret


Turn, turn, turn, turn your head around


Baby we can do it


We can do it alright



Do you believe in love at first sight?



It´s an illusion, I don´t care


Do you believe I can make you feel better


Too much confusion, come on over here



Can we get together?



I really, I really wanna be with you


Come on, check it out with me


I hope you, I hope you feel the same way too



I´ve searched



I´ve searched


I´ve searched my whole life


To find, to find, to find the secret


And all I did was open up my eyes


Baby we can do it


We can do it alright



Do you believe that we can change the future?



Do you believe I can make you feel better?



Can we get together?



I really, I really wanna be with you


Come on, check it out with me


I hope you, I hope you feel the same way too

 


It's an illusion


There´s too much confusion


I´ll make you feel better


If it´s bitter at the start


Then it´s sweeter in the end



Do you believe in love at first sight?



It´s an illusion, I don´t care


Do you believe I can make you feel better


Too much confusion, come on over here



Can we get together?



I really, I really wanna be with you


Come on check it out with me


I hope you, I hope you feel the same way too



Can we get together?


I really wanna be with you


Come on check it out with me


I hope you feel the same way too



It´s an illusion




There's too much confusion


I´ll make you feel better


If it´s bitter at the start


Then it´s sweeter in end


Madonna







sexta-feira, 7 de maio de 2010

mente X pc

Minha mente é um turbilhão
quando estou dentro do ônibus
em casa, na cama
no meio da rua
Mas quando estou na sua frente
ela pifa
foge tudo
Sei não
acho que vocês dois andam se estranhando...

sem título

Entre o medo de ser descoberta
E a louca vontade de escrever
Às vezes eu me perco
Não faço o que quero
E faço o que não quero
Mas esse exercício
Tem sido bom

poema da sexta

Se as palavras jorrassem
Como jorram os pensamentos
Se saíssem tão grandes
Como são meus sofrimentos

E se fossem muitas e diversas
E se parecessem não ter fim
Como às vezes a tristeza
Parecer ser pra mim

Rimas fáceis,
Palavras conhecidas
Mas as frustrações não passam
Nem são diminuídas

Me acho grande,
Me sinto pequena
Me quero deusa,
Mas sou terrena.