quinta-feira, 7 de abril de 2011

Novos Tempos

Um mar revolto
Não mais se conteve
E invadiu a terra

As lágrimas
molharam os rostos
borraram os olhos
salgaram a boca

A tempestade
despejou sua fúria
sobre nossas cabeças

E ficávamos perdidos
Não sabíamos
Se ríamos ou chorávamos
Na dúvida, os dois fizemos

Depois de tanta seca
Do tempo da estiagem
Choveu como há muito não chovia
E por isso as flores cresciam

Depois da tempestade
Veio a bonança
Renovou-se a esperança
Esqueceu-se do passado

No deserto fez-se um jardim
Depois do caos, calmaria
A noite que parecia sem fim
Acabou-se com o raiar de um lindo dia.

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