Tem dias que eu não tenho vontade de fazer nada.
Tem dias que eu tenho vontade de fazer tudo - menos o que eu tenho que fazer.
Hoje é um desses dias - do segundo.
Ana e o Mundo
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
A gente odeia as responsabilidades adultas como odeia spam: essa coisa ao mesmo tempo insuportável e inevitável que surge de tempos em tempos (para alguns mais que para outros) e que freneticamente/convulsivamente clicamos para que desapareçam da nossa frente o mais rápido possível. Às vezes dá certo, mas às vezes não, e é nesse não que mora toda nossa frustração e angústia. É na impossibilidade de se livrar de maneira rápida e (pouco) dolorosa de alguns spams da vida que reside a nossa infelicidade.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Passado
Invejo os que tem o passado
Como pedra fincada distante
O meu é como onda constante
Que recua e avança, para me pegar
Como pedra fincada distante
O meu é como onda constante
Que recua e avança, para me pegar
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Pequena Indireta do Dia
Vocês que vivem postando:
"na minha época quem tinha caixa de lápis com 48 cores era rico!"; "na minha época tudo que eu queria era uma mochila com rodinhas!"; "com sete anos eu só tinha piolho!"
Ok! Já entendemos!
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
E-mails da Vida
Limpo a lixeira do meu Gmail e aparece uma mensagem: "Quem precisa excluir quando se tem tanto espaço de armazenamento?!" Daí eu penso: "Quem já tem comprometido quase 30% desse espaço..."
30%! TRINTA POR CENTO, por escrito e em caixa alta, que é pra vocês entenderem. É só um e-mail. É nada. É parte da minha vida. Quase extensão dela. Tem fotos, tem documentos digitalizados, tem arquivos de todos os tipos, tem histórias. As mensagens do meu e-mail profissional vão pra esse. Do meu e-mail da faculdade (sim, também tenho), também. Tem a vida de um monte de gente aí. Fotos, documentos digitalizados, arquivos de todos os tipos, histórias. Tem um monte de lixo também, e eu, como boa acumuladora e desorganizada que sou, deixo tudo lá. Faz parte da (minha) vida.
São mais de 18.000 e-mails! DEZOITO MIL (curti isso) e-mails. É muita coisa. Não é nada. É só (mais) uma parte da minha vida.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
ser do contra sem querer
Em 1998 eu tinha nove anos e estava mais interessada em assistir à "Sessão da Tarde" com o meu irmão, comendo pudim de chocolate quente, que em assistir à Copa (ou será que isso foi nas Olimpíadas de 1996?!). A TV naquela época era outra (sem momento nostalgia, ok?!), a gente assistia à "Christine, o carro assassino" ou "Carrie, a estranha" às duas (ou seriam às quatro?) da tarde. O Brasil perdeu na final da Copa pra França, o que não fez (nem faz) diferença alguma pra mim.
Em 2002 eu tinha treze anos, e os jogos eram nos horários mais ridículos possíveis (a Copa era no Japão/Coréia do Sul). Lembro de uma vez ter tentado ficar acordada com o meu irmão pra assistir a um jogo da/contra a Inglaterra(?). Consegui? Não consegui? O jogo era da Inglaterra mesmo? Contra o Brasil? Contra quem? Não consigo lembrar, talvez meu irmão consiga - ou não. Lembro também que teve greve de ônibus no período (e teve Copa, viu gente?!), a gente tinha que pegar lotação (na época ainda mais preterida que agora), e uma vez eu voltei a pé da escola pra casa - ideia do meu irmão. Eu torci pra Alemanha. E ela perdeu pro Brasil na final.
Em 2006, a Copa foi na Alemanha, eu tinha dezessete anos e já tinha outras preocupações. Isso não me impediu de novamente torcer pela Alemanha. A mãe de uma amiga minha gravou pra mim nós o jogo Alemanha x Argentina que foi pros pênaltis, e eu me lembro de ter assistido a essa gravação às dez horas da noite de uma sexta-feira, na casa dos outros. Isso deve ser o equivalente ao "chegar na porta de um amigo e o wifi já conectar" de hoje. O Brasil perdeu pra França no dia seguinte, nas quartas-de-final. A Alemanha perdeu pra Itália na semifinal. A final foi entre Itália e França, com Zidane dando cabeçadas num italiano e sendo expulso por isso, justo antes dos pênaltis, que garantiram a vitória pra Itália. A Alemanha ganhou de Portugal na disputa pelo terceiro lugar - e eu torci muito pra ela, embora no horário do jogo estivesse assistindo a um filme da Disney com a Bia (saudades de ir ao cinema com a prima!).
Em 2010 a Shakira cantou o tema da Copa (curti!), alguém inventou a Vuvuzela (ninguém curtiu), a Copa foi na África do Sul, eu tinha a idade do segundo CD da Adele e já trabalhava - \o/. A Alemanha pegou a Argentina nas quartas-de-final de novo, dessa vez me fez o favor de ganhar no tempo normal de jogo - sério, não tenho saco pra prorrogação + pênaltis, plmmds. Mas perdeu pra Espanha na semifinal, enquanto eu tentava acompanhar o jogo pelo meu mp3. O Brasil jogou contra a Holanda um dia antes de Alemanha x Argentina e... perdeu. A final foi entre Espanha e Holanda, e a Espanha ganhou seu primeiro Mundial. A Alemanha jogou - e ganhou - pelo terceiro lugar contra... alguém (se já é triste ser vice em alguma coisa, imagina ficar em terceiro - ou quarto).
Estamos em 2014, eu tenho (façam as contas, esse trem é sempre de quatro em quatro anos!), continuo trabalhando (¬¬') e a Copa será no Brasil. E ninguém quer torcer por ele. Está na moda torcer contra. Porque a Copa "custou um absurdo!" (custou mesmo), "não melhorou a infraestrutura do país" (não melhorou mesmo), entre outras coisas que o povo repete a exaustão. Como eu sempre sou contra ser "do contra", acaba que eu sinto pena da Seleção Brasileira. Não Brasil, eu não vou torcer por você (sorry, Alemanha, vocês continuam com o meu pé frio do lado de vocês), mas também não vou torcer contra. Afinal, eu quero ter o máximo possível de "folgas" do serviço, rs. E não vejo graça em torcer "contra". Eu gosto de torcer "por".
Um último parágrafo: se você tiver um tipo de transtorno ainda não nomeado, parecido com o meu, vai perceber que se formou um padrão nas duas últimas Copas. Além do fato de a Alemanha pegar a Argentina nas quartas-de-final - e ganhar. Ou ela ter ficado em terceiro lugar duas Copas seguidas. A Alemanha sempre perde na semifinal pra quem vai ganhar a Copa. E o Brasil sempre perde nas quartas-de-final pro time que ficará em segundo lugar. Alguém aí faça as combinações possíveis, vamos prever a Copa! rs
Obs.: pensei no título como "sem querer ser do contra", mas me pareceu que adquiria outro sentido dessa forma. concordam? discordam? ignoram?
segunda-feira, 17 de março de 2014
O Aeronauta
I
como quiserdes:
não sou feliz nem sou triste,
humilde nem orgulhoso
- não sou terrestre.
Agora sei que este corpo,
insuficiente, em que assiste
remota fala,
mui docemente se perde
nos ares, como o segredo
que a vida exala.
E seu destino é ir mais longe,
tão longe, enfim, como a exata
alma, por onde
se pode ser livre e isento,
sem atos além do sonho,
dono de nada,
mas sem desejo e sem medo,
e entre os acontecimentos
tão sossegado!
Agora podeis mirar-me
enquanto eu próprio me aguardo,
pois volto e chego,
por muito que surpreendido
com os seus encontros na terra
seja o Aeronauta.
Cecília Meireles
Terapia Ocupacional: Por que fazer terapia?
Terapia Ocupacional: Por que fazer terapia?:
O que leva alguém a buscar uma terapia, ou qualquer outro trabalho de autoconhecimento?
Todos buscam a mesma coisa, mesmo que não tenham clareza da resposta: independência emocional. Buscam uma maneira de pensar sobre a própria vida e de compreender seus processos internos para conquistarem a independência emocional. Buscam ser mais felizes.
Mas um terapeuta não tem as respostas. Todas as respostas são internas e pessoais.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Terapia Ocupacional: Hábito
Terapia Ocupacional: Hábito: Érima de Andrade
Criar um novo hábito exige comprometimento, motivação e, claro, repetição. Para mudar um hábito você precisa de planejamento, disciplina e força de vontade.
Criar um novo hábito exige comprometimento, motivação e, claro, repetição. Para mudar um hábito você precisa de planejamento, disciplina e força de vontade.
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