quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Palavras

Não faço poesia, não canto
A poesia é que me faz
Ela usa seu encanto
E me inunda de paz

Não sei escrever, nem rimar
Mas as palavras rimam
E quando me veem, cismam
Que eu as devo cantar

Não sou poeta, sou atleta
Faço o exercício da reflexão
Isso me dá inspiração
Ideias em mim desperta

Não sou letrada, estudada
Não sei das coisas, sei de nada
Mas aprendi que a vida ensina
Desde velhinha até menina

Nasci velha, morri jovem
O pensamento tem esse poder
Faz surdo ouvir, cego ver
Dá vida vida aos que morrem

Se eu deixar de existir (morrer)
Guarda as minhas palavras na tua lembrança
Quando já mais velho, volta a ser criança
Pra que assim eu possa persistir (viver)

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