Não faço poesia, não canto
A poesia é que me faz
Ela usa seu encanto
E me inunda de paz
Não sei escrever, nem rimar
Mas as palavras rimam
E quando me veem, cismam
Que eu as devo cantar
Não sou poeta, sou atleta
Faço o exercício da reflexão
Isso me dá inspiração
Ideias em mim desperta
Não sou letrada, estudada
Não sei das coisas, sei de nada
Mas aprendi que a vida ensina
Desde velhinha até menina
Nasci velha, morri jovem
O pensamento tem esse poder
Faz surdo ouvir, cego ver
Dá vida vida aos que morrem
Se eu deixar de existir (morrer)
Guarda as minhas palavras na tua lembrança
Quando já mais velho, volta a ser criança
Pra que assim eu possa persistir (viver)
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