"I" porque realmente o nome da disciplina é "Introdução aos Estudos Clássicos I" e porque eu imagino (e espero) que venham outras...
Na aula de terça: Professor retoma a leitura da Odisseia no verso errado, TODO MUNDO levanta a cabeça, ele se dá conta e diz: "Eu fiz isso pra ver se vocês estavam prestando atenção..."
Na aula de quinta: Professor escreve a palavra "ninguém" em grego, só que errado, mas NINGUÉM repara. Quando ele percebe o erro, vai lá e corrige enquanto fala: "Eu fiz isso pra ver se vocês estavam atentos, vocês não estavam..."
Em aulas anteriores:
Após ler a Bibliografia que será utilizada nesse semestre e dar-se conta que a maioria dos livros/artigos são de professores "da casa" (ou seja, da USP), ele me solta: "Esse é um curso muito caseiro..."
Quando uma aluna comenta algo escrito na introdução do livro: "Ah! Eu não li a introdução do livro..."
Devo estar esquecendo de alguma, além das que são impublicáveis, e das que perdem a graça fora do contexto...
Querida sexta-feira linda do meu coração. Como está?! Espero que bem. Como você já deve saber, esse mês não tem sido dos melhores pra mim. Ele nunca é (problemas antigos com o mês de Março, sabe como é). Mas o atual tem sido infinitamente pior que os demais. Não é necessário (nem saudável) discorrer sobre as causas disso. Basta que você saiba que hoje não é um bom dia para tudo acontecer. Não é. Já me basta os previstos, que são dolorosos, mas esperados. Hoje não é dia para imprevisto nem no singular, que dirá no plural. E muito menos se forem imprevistos dessa magnitude. Ficamos combinadas assim: o dia passa beeem rápido, eu faço tudo que tenho que fazer (porque se eu fizesse só o que eu quero, nem aqui eu estava escrevendo), e mais nada acontece, ok?! Pode ser?! Tranquilo?!
Esse não é um blog sobre unhas (mas se eu quiser, se tornará, porque eu que mando nessa bagaça - mas no momento não quero). Mas é um blog sobre mim, e como esse fim-de-semana eu passei tentando pintar minhas unhas da mão, esse post será sobre isso.
Normalmente eu não faço minhas unhas. Na verdade, eu não faço minhas unhas nunca. Eu pago uma manicure pra fazer isso. E no momento eu desejo uma manicure mais do que um namorado, um gato ou a caixa com todas as temporadas de Friends.
Não vou ficar aqui chorando pela manicure que casou e foi pra bem longe (Karina - uma saudade), ou sobre a que deixou de fazer unhas (Mayre). O caso é que eu tinha marcado com alguém pra fazer minhas unhas mas infelizmente houve um imprevisto e ela não pode fazer.
Eu já tinha passado uma semana com esmalte vencido (mais de uma semana nas mãos) e uma semana sem esmalte nas unhas (a propósito, dizem que é muito bom deixar a unha "descansar" de esmaltes de tempos em tempos, mas no meu caso foi pura falta de tempo mesmo). Já estava incomodada com a falta de cor nas unhas...
Por isso, resolvi pintar eu mesma minhas unhas. Eh! FUN FUN FUN!!! Ehhhhhhh... Não. Eu já havia feito isso duas vezes antes, tinham sido traumáticas, mas até que ficaram boas. Só que dessa vez eu resolvi pintar de VERMELHO - detalhe: não sei limpar os cantinhos. E em vez de pintar uma unha (a anelar) diferente como eu sempre faço, eu quis fazer uma inglesinha (francesinha colorida). É, eu sei, sou louca.
Alie isso a minha falta de paciência e o estrago está feito. Fiz A LAMBANÇA nas minhas unhas, ficaram todas borradas e com os cantos mal-limpos. Mas era sábado a noite, who cares?! Domingo de manhã eu vi que não poderia ir trabalhar com as unhas naquele estado. Isso significa que eu tirei tudo e passei só uma base, ou um nude, certo?! Errado, claro. Tive a brilhante ideia de passar um craquelado vermelho (hahaha) por cima, já que pra ficar com aparência de desleixo, que fosse de propósito. E a ideia foi realmente brilhante, porque ficou até bem legal.
Mas craquelado é fosco, e eu queria brilho. Fui passar uma cobertura brilhante por cima, e virou uma meleca. Pensei: "Óbvio Ana, você precisa passar a cobertura específica pra craquelados..." Ela se chama cristalizador, é meio esquisitinha - e SIM, eu tenho uma cobertura específica pra craquelados, eu tenho uma coleção de esmaltes que eu comprei com o meu dinheiro (fora os presentes de mamãe), e NINGUÉM tem nada que ver com isso, obrigada. Mas com o cristalizador ficou uma meleca do mesmo jeito. O que fazer quando você já tentou tudo e mais um pouco? Desiste?! Tira tudo e faz de novo?! Não, não. PASSA UM FLOCADO POR CIMA. Já que estava uma festa só, com 150 camadas de esmalte nas unhas, que diferença faria um flocado, certo?!
FEZ A DIFERENÇA. Ficou bom. Não vou falar que ficou ótimo, porque eu já usei flocado em situações menos "adversas" e com certeza ele fica muito melhor; mas ele cumpriu o propósito ao qual se destinou hoje.
Os cantos continuam muito mal-limpos, mas como minha mãe disse, o flocado deu uma boa disfarçada nisso...
Esmaltes Utilizados:
NS Star - Passion Red
Beauty Color - Felina
Big Universo - Magma (craquelado)
Colorama Cobertura Intensificadora da Cor (conhecido como o roxinho) - só passei no mindinho
Mohda - Cristalizador
Hits Speciallitá - Lambada (Flocado)
Obs.: Só esqueci de colocar a base aí, foi a nova do AVON (eu curti bastante...)
E enquanto eu pintava minhas unhas no sábado a noite, eu ouvia o CD dessas lindezas... *-*
O Professor ontem: "Todo mundo aqui conhece a banda de Rock Pink Floyd, certo?! E o álbum mais conhecido deles? Isso mesmo, The Dark Side Of The Moon. Me descrevam a capa do disco. Isso, num fundo preto, um triângulo, um 'prisma', de um lado um feixe de luz, e quantas cores saem do outro lado do 'prisma'?! Sete?! Não, são seis cores."
"Por que são seis cores, classe?!" Depois de várias tentativas, um colega acerta: "Porque para os ingleses tem seis cores." A resposta está certa, apesar de simplista. A verdade é que os ingleses classificam anil e roxo como sendo a mesma cor - purple. Por isso o arco-íris dos falantes de língua inglesa tem seis cores.
Esse é um exemplo de como é difícil fazer uma tradução "fiel" de uma língua pra outra.
Eu te amei honestamente, Aline. Te amei com um amor forte e firme. Mas também com um amor simples, livre dos medos, das desculpas, das cobranças. Aliás, cobrança alguma. Era um amor só de ida. Sempre soube disso, Aline. Sempre soube que não era recíproco esse amor. E nunca me incomodei com isso.
Te amar me fazia bem. Pouco importava seus sentimentos por mim. Era o meu amor por você que me fazia feliz. Me tornava melhor. E assim eu seguiria te amando, e te querendo bem, e te ajudando. Quisesse você aceitar o meu amor.
Repito. Não havia cobrança. Aceitá-lo não significava ter que retribuí-lo. Nunca dei um presente esperando ganhar outro. Esse amor era o meu presente pra você. Bastava recebê-lo. De braços abertos ou com sorriso amarelo, um "Muito Obrigado!" ou silêncio, pra mim tanto fazia.
Mas nem isso você quis. Notei desde o primeiro momento que te amei, que aquele sentimento que me fazia tão bem, te fazia tão mal. Você não queria ser amada. Não daquele jeito tão puro e simples, tão forte e certo. Não queria ser amada nem daquele jeito, nem por aquela pessoa. Não queria que eu te amasse.
Que motivos você teve? Talvez eu nunca saiba. E talvez seja melhor assim. Mas sempre fico imaginando as razões que te levaram a recusar o meu amor. Dizem que as meninas gostam daquilo que é complicado, difícil, confuso. Meu amor não era nada disso. Às vezes foi isso. Ou às vezes foi só que eu não era a pessoa que você queria que te amasse...
Infelizmente, você querer que eu não te ame é tão eficaz quanto eu querer que você aceite meu amor. Não vou mentir só pra te alegrar, dizer que você pra mim agora é só lembrança, quase nem isso. Se eu pudesse escolher a quem amar, obviamente escolheria quem me amasse também. Mas não posso. Te amo mesmo sem querer e não me importo nem me envergonho disso. Mas te amar agora me obriga a te deixar. Se te quero ver feliz, me afasto, pra que você também seja livre pra amar quem quiser, como quiser, quando quiser, onde quiser...
Só te desejo um amor simples e forte, firme e puro. Um amor sincero. Como o que eu sinto por você. E que seja muito feliz amando. E que não espere nada em troca. É assim que se ama de verdade.